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Cauda longa (do inglês long tail) é um termo utilizado na Estatística para identificar distribuições de dados como a curva de Pareto, onde o volume de dados é classificado de forma decrescente. Quando comparada a uma distribuição normal, ou Gaussiana, a cauda longa apresenta uma quantidade muito maior de dados ao longo da cauda.
O termo cauda longa ganhou popularidade recentemente como uma maneira de descrever a estratégia de varejo de se vender também uma grande variedade de itens onde cada um vende pequenas quantidades, ao invés de apenas os poucos itens populares que vendem muito. A Cauda Longa foi popularizada por Chris Anderson em um artigo na revista Wired em outubro de 2004, no qual ele mencionou a Amazon.com, a Apple e o Netflix como exemplos de empresas que aplicam esta estratégia. Chris então elaborou o conceito no seu livro A Cauda Longa - Do mercado de massa para o mercado de nicho.
Os baixos custos de distribuição e armazenamento de empresas que aplicam esta estratégia com sucesso (por exemplo, com a distribuição digital), as permitem obter uma quantidade significativa de lucro vendendo produtos incomuns para várias pessoas, ao invés de se limitar aos poucos produtos populares que vendem em maior quantidade. O conjunto das vendas desta grande quantidade de produtos não populares é chamada de Cauda Longa.
Dadas opções abundantes, uma grande população de consumidores, e custos desprezíveis de armazenamento e distribuição dos produtos, o padrão de compras da população resulta na demanda dos produtos seguirem uma distribuição de probabilidade segundo uma lei de potência.
O conceito da Cauda Longa já se encontra presente em muitas áreas. É usado em negócios online, comunicação de massa, microfinanças (Grameen Bank), inovação orientada pelo usuário (Eric von Hippel), mecanismos de redes sociais (crowdsourcing, peer-to-peer), modelos econômicos, e marketing viral.
A distribuição de frequências com uma cauda longa já vem sendo estudada por estatísticos desde pelo menos 1946. O termo também já vem sendo usado em finanças e negócios de seguros há vários anos, também sendo referido como "cauda gorda" ou "cauda pesada".